Urgências na maioridade

07/11/2013 09:40

                      Urgências na maioridade

Sim, já passou da hora de diminuir a maioridade para responsabilizar os atos de tantos menores criminosos no Brasil.

É verdade que a impunidade é o grande incentivo para jovens praticarem os crimes bárbaros vistos recentemente. É verdade também que criminosos adultos possam estar escalando esses menores para assim se safarem de serem pegos. E se os menores decidem por si mesmos praticar barbáries, há outro agravante atrelado a essas ações: omissão educacional.

A educação inicia no lar, desde tenra idade das crianças. Nesse contexto, o papel de educadores é dos pais ou responsáveis. Para educar, o educador carece primeiramente ser educado. É um processo de “pegar e passar o bastão”. E para esse bastão da educação ser bem sucedido e obter os resultados de uma sociedade sadia, há de necessariamente a grade educacional incluir princípios éticos cristãos. E a palavra “cristãos” remete ao Educador Mestre por excelência Jesus Cristo. Ele pisou na Terra há mais de dois mil anos atrás mas continua disposto e disponível 24 horas por dia para inclusive educar educadores. A mídia que Ele utiliza é tão antiga quanto o planeta Terra, a Bíblia Sagrada. Nela, o insuperável sábio Salomão registrou a instrução: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Provérbios 22:6. E para nós adultos o Próprio Jesus oferece-se como o Mestre que sempre foi e continua sendo: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”. Mateus 11:29. A Educação cristã deve idealmente também chegar às instituições escolares e aos ambientes carcerários brasileiros.

Sim, essa solução é infalível porque origina-se não em sabedoria humana, política e sim do Próprio Deus. Esse Deus de amor nunca oprime ou obriga ninguém a obedecê-Lo. A liberdade para fazê-lo, o livre arbítrio, é direito inegociável, é condição intocável estabelecido por Ele. Essa liberdade, incluindo o direito de praticar qualquer religião, será negada no futuro (repetindo a intolerância praticada no passado) pela união de dois poderes um político e outro religioso (denominados “besta” em Apocalipse 13). A aplicação prática, o uso ou não uso desse direito, expressa-se (como sempre expressou na história da Terra) em todos os acontecimentos visíveis ou não visíveis, conhecidos ou não, noticiados ou não. A História mostra uma parte disso. Essa responsabilidade de usar bem ou mal o livre arbítrio não é somente do outro, do próximo e sim minha e sua, e das pessoas que se importam com a vida em sua totalidade. E a vida tem origem e identidade já solidamente estabelecidas desde o princípio: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. João 14:6. Aqui está claríssimo que Jesus Cristo é a fonte da Vida e que Ele é o único intercessor entre Deus e nós. O apóstolo Paulo corrobora: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. 1 Timóteo 2:5.

O comportamento e as relações sociais de adultos e jovens seriam pacíficos e sadios caso todos nós estivéssemos ligados à fonte do amor, tolerância, educação, honestidade e discernimento ético, o Nosso Criador, Salvador, Mantenedor e Justo Juiz prestes a voltar Jesus Cristo. Comprovamos carência dessa ligação porque hoje a paz e segurança asseguradas por Deus estão fugindo de nossas cidades. Nós cristãos sabemos que este corrupto estado de coisas mudará sim, no futuro, com a volta e implantação do Reino Perfeito e eternamente feliz de Jesus Cristo. Enquanto isso não ocorre, cabe a cada um de nós fazer a sua parte, sempre dentro do livre arbítrio divino. As consequências de se fazer ou não a vontade de Deus, serão reveladas no dia do Juízo Final. Amar a Deus e ao próximo é a chave que dá poder para estar em harmonia com Jesus e Sua Palavra e assim estarmos preparados para a Sua volta em glória e poder. Está escrito.

Luiz Kazuo Komoda, adventista do sétimo dia, durante 13 anos escreveu o “Cotidiano Bíblico” em O Imparcial.  

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